8 de outubro de 2014

Resenha: Cinder, de Marissa Meyer


Crônicas Lunares #1
Autor: Marissa Mayer
Editora: Rocco
Páginas: 448
Gênero: Distopia, drama
Nota:
Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.


 Se tinha uma coisa que eu morria de vontade de ler eram livros inspirados em contos de fadas, e nada melhor que um conto de fadas distópico, onde a princesa mocinha é um ciborgue. Digo desde já, não me arrependi.

 Eu sempre uso um parágrafo pra falar sobre o que ocorre mais ou menos na história, porém a sinopse resume tudo muito bem então não vou encompridar muito. Decidi falar logo sobre a falha do livro, que se resume simplesmente em um começo lento e não muito empolgante. Eu fiquei curioso pra saber o que viria desse livro mas o comecinho não é tão bom, mas é só o comecinho mesmo (primeiras 40 páginas, talvez). 

 Muitas coisa me agradaram. Acho que de início o que me surpreendeu foi a narrativa. Eu já li muitas distopias e essa é a primeira que não é narrada na primeira pessoa, mas acho que foi melhor assim nesse caso. A narrativa flui perfeitamente durante o livro, e ao contrário do que acontece em muitos livros narrados em terceira pessoa, eu não me dispersei nem um pouco.

 Os personagens foram feitos na medida certa, e eles fizeram com que o livro tivesse um toque bem realista. Cinder é o tipo de protagonista que me agrada, porque se valoriza e consegue ser egoísta pondo ela na frente dos outros. A família dela é constituída pela madrasta vaca  e suas irmãs que foram feitas de um jeito que lembra o conto clássico de Cinderela mas não idêntico. O príncipe Kai é ótimo, ele não corresponde ao príncipe que eu esperava. Por mais que ele tenha isso de  uma grande responsabilidade, não é algo irritante, ele se frusta e se irrita, demonstra sentimentos e sabe o que ser na hora certa. Tem também a vilã, Rainha Levana, que é uma vilã do tipo, super má hahaha.

 O romance tem seu espaço valorizado, e não é o tipo de romance meloso que eu tive medo de ser. A Cinder não fica morrendo de amores pelo príncipe, e o melhor é que o romance não tirou espaço da ação. Tem ação, não muita porque é um livro dramático mas quando necessário ela aparece, de uma forma bastante emocionante. A única coisa que podia se melhor foi o começo mesmo, porque de resto o livro é muito bom.

 De várias formas o livro me surpreendeu. Acho que em breve eu vou comprar o próximo livro, Scarlet, e espero que seja tão bom quanto esse.

 A edição me surpreendeu. Sem falar da capa e da lombada serem muito atrativas, o livro conta com muitos detalhes. A diagramação é ótima, e o tamanha das letras são ideais. Até na orelha tem detalher, ah, confiram as imagens.





 Post feito por: Mello

2 comentários:

  1. Uma distopia que não é narrada em primeira pessoa! Chegou a encher meus olhos só por esse fato! <3
    Já estou querendo esse livro há tanto tempo, mas nunca encontro com um preço "aceitável". :(

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É coisa rara, acabei de me lembrar que Maze Runner também não é em primeira pessoa!
      Fique de olho no submarino, dei a sorte de achar por apenas 19,90!

      Abraços.

      Excluir