Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 283
Gênero: Romance
Nota: ★★★★
A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Hazel, uma paciente em estado terminal ainda
vive por causa de um remédio milagroso que conteve seu tumor. Conhece Augustus
(Gus) em um grupo para jovens com câncer e os dois começam a viver um belo
romance. O Livro narrado em 1ª pessoa deixa a
leitura muito agradável, ainda mais pela forma que a narradora fala, com gírias
e ‘tals’. Realmente um livro impressionantemente melancólico.
Hazel tem uma personalidade marcante, Gus,
assim como Hazel também muito inteligente, vive fazendo piadas em relação ao
mundo do câncer. O romance vivido pelos dois é muito diferente de um romance
‘clássico’ e também muito engraçado.Existem fatos nessa historia realmente tristes, decepcionantes e que te faz
passar raiva. Não é o tipo de livro que eu gosto, e
realmente acho que pra mim não valeu muito a pena, mas se você adora romance,
deve com certeza ler.
O destaque vai pra escrita do John Green, que além de ser extremamente fácil não é nada cansativa. Você vai lendo, lendo, lendo... e não se cansa. O clímax do livro é simplesmente um banho de emoções, ou pelo menos era essa a ideia. Por mais fácil e descontraída que seja a escrita do autor, não acho que ele consegue passa muito bem tudo aquilo que os personagens sentem.
O livro virou febre mundial, e um dos principais argumentos usados pelo fandom do livro é que ele é super inovador. Nisso eu discordo, a maneira de abordagem de uma doença tão devastadora e um romance ao mesmo tempo é muito boa, mas não é a primeira vez que vejo algo do tipo.
De uma forma geral, o livro é encantador.
“Um misto de melancolia, doçura,
filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais
romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia.”
-The New York Times
-The New York Times
Por: Mello