15 de abril de 2014

Resenha: A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak

Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas: 480
Gênero: Drama

Nota: ★+
Skoob
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

Resenha

 A menina que roubava livros, como dito na sinopse, vive na Alemanha nazista. Inicialmente eu achei que esse ponto poderia ser negativo, assim como o período um pouco mais remoto. Mas eu estava completamente enganado.

 O livro é dividido em dez partes, com direito a um prólogo e um epílogo. Algo que deixou a leitura muito gostosa foram os capítulos super  pequenos. Eles variam de uma até (raramente) quinze páginas. A escrita do autor não é difícil, sem palavras antigas ou estranhas. O máximo que pode te incomodar são as palavras em alemão que estão por todo canto, mas todas com tradução. Por mais fácil que seja a leitura, é uma história forte, que te faz ficar pensando depois de ler.

 Quando comecei a leitura, confesso que senti vontade de queimar o livro. O inicio, principalmente o prólogo são muito confusos. Mas lá pela página 30 você já começa a entender qual é a do livro. Pra mim esse foi o único ponto negativo do livro.

 Os personagens são simplesmente ótimos. Liesel (protagonista) tem a paixão por livros e o desejo pelas palavras que qualquer leitor compreende. Ela constrói uma relação muito bonita com seus pais adotivos, principalmente com o pai, Hans Hubermann que é simples e ótimo pra ela. Com seu amigo Rudy, Liesel vive grandes momentos. Tem mais personagens, mas vou deixar a apresentação deles pro narrador.

 Ah sim, o narrador. As vezes tem uma breve intromissão de um narrador na história. Eu não demorei muito pra perceber quem é esse narrador, ou melhor, o que é esse narrador. Só tenho uma coisa pra dizer.

Quando a Morte conta uma história,
você deve parar para ler.

Escrito por: Mello

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